Cortisol alto: o que pode ser, sintomas e como baixar

25 fev 25Dicas
Cortisol alto

O cortisol é um hormônio fundamental para o funcionamento do nosso organismo, desempenhando papel essencial na regulação do metabolismo, no controle do estresse e na resposta imunológica

No entanto, quando produzido em excesso, pode causar sérios problemas à saúde. O aumento crônico dos níveis de cortisol é frequentemente associado ao estresse constante, mas também pode ser provocado por outros fatores. 

Neste artigo, vamos explicar as possíveis causas do cortisol alto, seus sintomas mais comuns e como é possível tratar esse desequilíbrio hormonal de maneira eficaz.

O que é o cortisol?

O cortisol é conhecido como o “hormônio do estresse”, produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Sua principal função é ajudar o corpo a responder ao estresse físico ou emocional, facilitando a liberação de energia e a modulação de processos inflamatórios. 

Além disso, o cortisol participa da regulação de ciclos biológicos, como o sono e a vigília, e está envolvido no controle do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

É importante ressaltar que o cortisol segue um padrão diário de liberação, sendo mais alto pela manhã, logo após acordar, e diminuindo ao longo do dia. Esse ciclo é conhecido como ritmo circadiano. Quando a produção de cortisol é desregulada, os efeitos no corpo podem ser muito prejudiciais.

Quais são as causas do cortisol alto?

Diversos fatores podem contribuir para o aumento dos níveis de cortisol no organismo. Embora o estresse seja uma das causas mais evidentes e amplamente discutidas, existem outros fatores que também merecem atenção:

Estresse crônico

Quando o corpo está constantemente exposto a situações de estresse físico ou emocional, as glândulas suprarrenais são estimuladas a liberar cortisol de forma excessiva. O estresse prolongado pode ser causado por problemas no trabalho, relacionamentos complicados, preocupações financeiras ou outros aspectos da vida cotidiana.

Distúrbios hormonais

Algumas condições médicas, como a síndrome de Cushing, podem levar a uma produção excessiva de cortisol. Nessa síndrome, a glândula pituitária ou as glândulas suprarrenais produzem cortisol em níveis anormalmente altos, resultando em uma série de sintomas.

Uso prolongado de medicamentos

Certos medicamentos, como os corticosteroides (prescritos para condições como asma ou artrite), podem aumentar a produção de cortisol no organismo. Quando usados por um longo período de tempo, esses medicamentos podem interferir no equilíbrio hormonal.

Distúrbios do sono

A privação de sono ou a qualidade ruim do sono também pode impactar os níveis de cortisol. A falta de descanso adequado pode gerar uma resposta inflamatória no corpo, estimulando a liberação excessiva do hormônio.

Alimentação inadequada

Dietas ricas em açúcar, carboidratos refinados e cafeína, por exemplo, podem contribuir para o aumento de cortisol no corpo. Picos e quedas de glicose no sangue também podem afetar a produção desse hormônio.

Quais são os sintomas de cortisol elevado?

O aumento crônico de cortisol no organismo pode afetar diversas funções do corpo, causando uma série de sintomas. Muitos desses sinais são indiretos, dificultando o diagnóstico imediato. No entanto, ao observar alguns sintomas recorrentes, é possível perceber a presença de níveis elevados de cortisol. Entre os mais comuns, destacam-se:

Ganho de peso, principalmente abdominal

O cortisol está diretamente relacionado ao aumento do apetite e à maior acumulação de gordura visceral, que é a gordura localizada na região abdominal. Isso ocorre porque o cortisol aumenta a produção de insulina e favorece o armazenamento de gordura.

Alterações no sono

Níveis elevados de cortisol podem prejudicar o ciclo de sono, dificultando o adormecer ou mantendo o corpo em um estado de alerta constante, o que interfere na qualidade do descanso. Isso pode resultar em insônia ou sono fragmentado.

Ansiedade e irritabilidade

O cortisol elevado tem um impacto direto no sistema nervoso, podendo gerar sensação constante de ansiedade, estresse e até mesmo crises de pânico. Ainda, pode ocorrer uma maior dificuldade em lidar com situações cotidianas de forma equilibrada, levando a uma irritabilidade frequente.

Fadiga constante

Embora o cortisol tenha um papel importante na resposta ao estresse e na manutenção da energia, níveis cronicamente elevados podem ter o efeito oposto, resultando em uma sensação constante de cansaço, mesmo após períodos de descanso.

Problemas de memória e concentração

O excesso de cortisol também pode afetar a função cognitiva, prejudicando a memória e a capacidade de concentração. Estudos indicam que a exposição prolongada ao cortisol em níveis elevados pode afetar áreas do cérebro responsáveis pela memória e aprendizagem.

Dores musculares e articulares

A alta concentração de cortisol no sangue pode enfraquecer os músculos e tendões, o que torna o corpo mais suscetível a lesões e dores musculares. A produção excessiva desse hormônio também pode levar a uma maior inflamação nas articulações.

Como baixar os níveis de cortisol?

Felizmente, existem diversas maneiras de reduzir os níveis de cortisol no organismo e promover o equilíbrio hormonal. Algumas estratégias incluem mudanças no estilo de vida, na alimentação e práticas específicas de autocuidado. Abaixo, listamos algumas das opções mais eficazes para controlar o cortisol:

Gerenciamento do estresse

A redução do estresse é uma das medidas mais importantes para controlar os níveis de cortisol. Técnicas como meditação, mindfulness, ioga e respiração profunda são ótimas para promover o relaxamento e diminuir a produção excessiva de cortisol. 

É importante buscar momentos de lazer, fazer atividades que tragam prazer e estabelecer limites claros para evitar o estresse excessivo.

Exercícios físicos regulares

A prática de atividades físicas pode ser uma excelente forma de controlar o cortisol, desde que feitas de forma equilibrada. Exercícios moderados, como caminhadas, natação ou yoga, podem ajudar a reduzir os níveis do hormônio. 

No entanto, atividades de alta intensidade feitas em excesso podem ter o efeito contrário e aumentar ainda mais os níveis de cortisol.

Alimentação equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes essenciais, com ênfase em alimentos frescos, vegetais, frutas, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a equilibrar a produção hormonal. Evitar alimentos ricos em açúcares refinados e gorduras trans é essencial, pois esses itens podem estimular a liberação de cortisol. 

Além disso, é importante comer de forma equilibrada ao longo do dia, evitando picos de glicose que favoreçam a produção de cortisol.

Sono de qualidade

Garantir uma boa qualidade de sono é crucial para controlar os níveis de cortisol. Dormir de 7 a 9 horas por noite, manter uma rotina de sono regular e criar um ambiente tranquilo para descansar são atitudes importantes. Evitar o uso de eletrônicos antes de dormir também pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.

Suplementação e fitoterápicos

Alguns suplementos naturais, como a ashwagandha, o magnésio e a rhodiola, são conhecidos por suas propriedades adaptogênicas e podem ajudar a equilibrar os níveis de cortisol no organismo. No entanto, é sempre importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tipo de suplementação.

Conclusão

Os níveis elevados de cortisol podem afetar diversos aspectos da saúde e do bem-estar. Identificar os sintomas e as causas dessa condição é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado. 

Estratégias como redução do estresse, práticas de relaxamento, alimentação balanceada e sono de qualidade são fundamentais para controlar esse hormônio e promover uma vida mais saudável. Se os sintomas persistirem, é essencial procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e a escolha do tratamento mais adequado.

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